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​In Memoriam ​

 

A partir desta intervenção, o conceito de identidade, como referente único, adquire maior destaque. O rosto como suporte de recognição e equívoco necessário de aproximação a uma identidade interior e singular, apresenta-se como "superfície particular de entrada do exterior para o interior". Citando José Gil, "(…) no rosto dos outros vejo a minha relação (de forças, afectivas) que com eles estabeleço; vejo pois, qualquer coisa como a marca do meu rosto neles, marca que depende do que o rosto deles provoca em mim. Escapo desta sobreposição ameaçadora de caos (caos da minha imagem de mim, incapaz de me desembaraçar da imagem dos outros, caos de identidade), não sendo senão indirectamente o meu próprio rosto: nas pequenas percepções, entre os traços de rosto que atribuo aos outros."

 




 

ALEXANDRA DE PINHO - TEXTIL ARTIST

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